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sexta-feira, 18 de março de 2011

Eduardo Paes varre o lixo do Rio e joga no quintal do vizinho

Por: Luiz Dutra

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, não está nem aí para as conseqüências ambientais, sociais e agrícolas que a implantação do aterro sanitário – o CTR Santa Rosa – vai trazer para a população de Seropédica e Itaguaí. A própria população do Rio, e parte da Baixada Fluminense, que é abastecida com a água do Rio Guandu, podem vir a sofrer as conseqüências dessa empresa, que sem dúvida, irá poluir, mais cedo ou mais tarde, o grande aquífero que passa exatamente no local em que o aterro está sendo construído.

O prefeito Eduardo Paes está resolvendo o seu problema com o eleitorado da zona oeste do Rio, que barrou a construção do aterro sanitário em Paciência, e jogou a banana podre para a população de Seropédica descascar.

É muito fácil e prático para Eduardo Paes varrer o lixo da sua casa e jogar para o quintal do vizinho. Ele quer a sua casa limpa, sem problemas ambientais, sem mosquitos, sem urubus, sem chorume, e, como num toque de mágica resolve o seu problema: vai jogar diariamente nove toneladas de lixo do Rio em Seropédica, assim, fácil, sem problemas, porque tem o apoio (pasmem) do Inea – Instituto Estadual do Ambiente e até do Ministério Público.

É um absurdo o que estamos vendo. Em países do primeiro mundo esse aterro jamais sairia do papel.

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