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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Prevenir para não ter que remediar



Seropédica realiza reunião do Comitê Operativo de Emergência

Desastre, hoje, se considera a qualificação e a quantificação dos danos humanos e materiais após a ocorrência de um fenômeno natural (chuvas intensas ou prolongadas, deslizamento etc.). Na perspectiva da saúde pública, os desastres se definem por seu efeito sobre as pessoas e sobre a infraestrutura dos serviços de saúde. Os principais efeitos de um desastre sobre a saúde humana são ferimentos, óbitos, traumatismos, surtos e epidemias por doenças decorrentes de um desastre ou pela exposição climática após um evento. Desastres de grande magnitude podem provocar transtornos psicossociais para a população afetada; muitas vezes, mais graves que os danos físicos e perduram no tempo se não forem bem manejados.


Em decorrência da ação do homem sobre o ambiente esse fenômeno passa a se constituir uma ameaça que pode trazer danos e prejuízos à medida que os efeitos interferem no bem estar da sociedade. Quando a inundação ocorre de forma brusca, a mesma figura-se entre os desastres que proporcionam maiores danos à saúde e ao patrimônio público, além de causar óbitos e traumas.


Para iniciar os trabalhos da Vigilância em Saúde relacionada aos Riscos Decorrentes de Desastres Naturais (Vigidesastres) o Comitê Operativo de Emergência (COE) de Seropédica se reuniu na tarde desta quarta-feira (18) no Auditório do Anexo da Secretaria Municipal de Educação (SME) com o objetivo de discutir o Plano de Contingência do Município de Seropédica.


Vagner Teixeira, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que o COE visa coordenar e conduzir as operações do setor saúde frente a eventos adversos, conseguindo uma oportuna execução do Plano de Emergência mediante um processo de análise de situação, das ações realizadas, das necessidades e alternativas de solução, para tomar decisões.


De acordo com Vagner Teixeira, as estratégias para organizar o processo de gestão do risco para o SUS frente a um desastre foram adaptadas do modelo de atuação da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS) e compreendem: constituição do comitê operativo de emergência com ações intra e intersetoriais; medidas de redução de risco; elaboração de plano de preparação e resposta do setor saúde para cada tipo de ameaça; avaliação de danos; identificação das necessidades e; elaboração de estratégias de ações para a recuperação dos serviços de atendimento à saúde.


Vagner Teixeira enfatiza que esse processo de gestão implica na importância da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) trabalhar as ações adequando à realidade do município. A atuação deve ser oportuna, coordenada e articulada com outros órgãos públicos locais, incluindo a participação da sociedade. “O COE Seropédica tem como membros representantes da mais diversas secretarias, tais como, Obras, Ambiente e Agronegócios, Governo, Educação, Assistência Social, da Federação Regional das Associações de Moradores de Seropédica (FRAMIS), entre outras, com o objetivo de atuar de forma mais completa e unificada no município”, disse Vagner.


O Vigidesastre prevê problemas que impactem a população do município relativos a enchentes, vazamentos da tubulação da CEDAE, da CEG que cortam o município, termoelétricas, transporte de cargas perigosas pela rodovia, Depósito Central de Munição do Exército (DCMUM). “O COE faz um levantamento de todos os problemas que podem afetar a população do município e realiza previamente estratégias para a redução de riscos, manejo do desastre e reconstrução envolvendo os gestores locais e a sociedade”, explicou.

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